domingo, 14 de agosto de 2011

                                  
                                      
                       

sábado, 13 de agosto de 2011

A Guerra da Coréia


 INTRODUÇÃO
  A guerra da Coréia se iniciou em 25 de junho de 1950 e terminou em 27 de julho de 1953. Os Estados Unidos e a União Soviética eram ex-aliadas e a guerra da Coréia aconteceu devido o conflito entre eles. A Coréia é dividida pelo paralelo 38 que é usada para demarcar os territórios dos dois exércitos. A Coréia do norte era comunista liderada pela União Soviética e a Coréia do sul era capitalista liderada pelos Estados Unidos.

O COMBATE  Em 03 de julho de 1950, depois de várias tentativas para derrubar o governo do sul, a Coréia do norte ataca de surpresa a capital. O governo do sul por sua vez enviam tropas comandadas pelo general Douglas McArthur para que a Coréia do sul retire os invasores do seu território. Em setembro o governo do sul começa a atacar o exército norte-coreano a fim de conquistar a costa oeste ocupada por eles. Os norte-coreanos foram vencidos e três meses após o conflito Seul, capital da Coréia do Sul, foi desocupada. Em outubro, as forças internacionais violam o paralelo 38 e atacam a Coréia do norte.
  A capital norte-coreana é invadida pelo exército sul-coreano e pelas tropas americanas aproximando-se da China. A China por sua vez, temerosa por uma invasão mandou tropas para ajudar a Coréia do norte. O general Douglas McArthur insistiu em uma invasão à China e por isso foi substituído pelo general Ridway em abril de 1951. Em 23 de junho de 1953 iniciou-se o processo de negociações pela paz que durou dois anos. As negociações resultaram num acordo assinado em Panmujon em 27 de julho de 1953. Foi então que o conflito terminou, mas o tratado de paz até hoje não foi assinado e a Coréia continua dividida em norte e sul.

 CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA  Foram cerca de três milhões e meio de mortos na guerra da Coréia e outros milhares presos amontoados em campos de concentração.

A Guerra do Vietnã

                                  A LUTA PELA INDEPENDÊNCIA DA INDOCHINA
  Situada no Sudeste Asiático, a Indochina foi uma colônia francesa desde o final do século XIX. Depois da Segunda Guerra Mundial, no entanto, ganhou força um movimento pela independência, comandado pelo líder comunista Ho Chi Minh. Após anos de lutas, em 1954 os franceses foram derrotados e abandoram a Indochina. Nesse mesmo ano, na Conferência de Genebra, a Indochina foi dividida em quatro países: o Laos; o Camboja; o Vietnã do Norte, governado pelos comunistas; e o Vietnã do Sul, que adotou o sistema capitalista e contava com o apoio dos EUA.
  A divisão do Vietnã em dois países causava grande insatisfação popular, porém as manifestações em favor da unificação eram reprimidas com violência pelo governo do Vietnã do Sul. Teve início, então, uma luta pela unificação do Vietnã, movida pelos vietcongs, nome dado aos revolucionários comunistas, tanto do Norte como do Sul, que eram liderados por Ho Chi Minh.

EUA x VIETNÃ
  O governo dos EUA, por sua vez, temia que o Vietnã fosse unificado sob um regime comunista, ampliando assim a área de influência da União Soviética. Por isso, os EUA envolveram-se diretamente no conflito, enviando mais de 500 mil soldados norte-americanos para os campos de batalha no Vietnã, além de uma grande quantidade de armamentos.
  Os vietcongs, no entanto, conheciam muito bem a região onde viviam e levavam vantagens sobre os soldados norte-americanos nas guerrilhas travadas nas florestas. Diante da superioridade dos vietcongs, o governo dos EUA apelou para o uso de modernos equipamentos de guerras e armas químicas. Assim, milhões de litros herbicidas e desfolhantes foram jogados em solo vietnamita com o objetivo de desmatar as florestas e dificultar a guerrilha.
  Apesar da desigualdade bélica, os vietnamitas resistiram ao poderio militar norte-americano e, em 1975, tomaram Saigon, a capital do Vietnã do Sul. Nesse mesmo ano, o governo dos EUA ordenou a retirada das tropas norte-americanas do país e os lados Norte e Sul foram unificados, formando a República Socialista do Vietnã.

AS CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA
  Ao fim da guerra, cerca de um milhão de vietnamitas tinham morrido e havia milhares de pessoas feridas. As cidades estavam destruídas e as áreas rurais arrasadas por armas químicas, minas terrestres e bombas. O país teve que enfrentar grande dificuldades econômicas, que foram agravadas por um embargo econômico imposto pelos EUA que durou cerca de 20 anos.

A Revolução Cubana

OS ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO
  Na década de 1950, durante o governo de Fulgêncio Batista, a estrutura social e econômica do país era comandada por uma reduzida elite latifundiária, submissa aos interesses norte-americanos. A economia do país baseava-se principalmente na produção de açúcar e de tabaco, exportados em grande parte para os EUA. Além disso, havia o turismo, que rendia grandes lucros ao país, e os cassinos, administrados por mafiosos cubanos e norte-americanos.

A ARTICULAÇÃO DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
  Muitas pessoas expressavam a insatisfação com o governo de Batista. Entre elas, destacou-se a figura de Fidel Castro, advogado que se empenhou em denunciar os abusos do governo e a situação do povo cubano.
  Após passar um tempo na prisão devida a tentativa de tomada de um quartel em 1953, Fidel planejou e executou o desembarque de revolucionários em Santiago de Cuba, no final de 1956. Entre os rebeldes, desembarcaram seu irmão Raúl Castro, Ernesto Che Guevara e Camilo Cienfuegos.
  A partir de então, na região montanhosa de Sierra Maestra, o movimento revolucionário se organizou e cresceu, contando com a adesão dos camponeses, a quem ensinaram táticas de guerrilha na mata. Além disso, os revolucionários desenvolveram um trabalho de sanitarização, alfabetização e ajuda médica para a população local.

CUBA: UM PAÍS SOCIALISTA
  Apesar de mais numeroso, o exército de Fulgêncio Batista não conseguiu conter os guerrilhos de Sierra Maestra que, com o apoio da população, tomaram Havana, a capital cubana, em 1° de janeiro de 1959.
  Ao assumir o poder, os revolucionários puseram em prática várias medidas de grande impacto, como a reforma agrária e a estatização de empresas e de bancos. Em abril de 1961, Fidel Castro declarou a implantação de um regime socialista em Cuba.
  Prejudicados pelas mudanças, propietários rurais e donos de usinas de Cuba bucaram apoio dos EUA e passaram a financiar hostilidades contra o novo governo. Em 1962, o governo norte-americano e o de outros países da América decretaram um bloqueio econômico a Cuba, sob a alegação de que o regime revolucionário cubano interferia na ordem dos outros países americanos.